Finalmente podemos conferir a adaptação para o cinema de uma nova obra da autora da famosa saga Crepúsculo, Stephenie Meyer. A resenha do livro eu publiquei aqui no ano passado e agora posso falar sobre o filme e fazer comparações. Yay! \o/
Em “A Hospedeira”, os humanos se tornaram hospedeiros de almas invasoras, que dominam seus corpos e suas mentes. Os corpos permanecem praticamente intactos, exceto pelo olhar brilhante e pelo corte de inserção da alma. É através desses aspectos que os humanos resistentes identificam uns aos outros e é também dessa forma que as almas identificam os humanos e os capturam. A intenção das almas é boa: elas tornam o planeta um lugar pacífico.
Melanie é um dos humanos resistentes. Ao ser capturada, a alma Peregrina é designada para o seu corpo. Embora tenha sido alertada sobre as intensas emoções humanas e a dificuldade de habitar um corpo assim, Peregrina fica surpresa ao perceber que Melanie ainda existe em sua mente e que se recusa em desocupá-la.
O filme, assim como o livro, tem aspectos bem semelhantes à saga Crepúsculo. Assim como Bella tem dois homens românticos, bonitos e valentes disputando por ela (Edward e Jacob), Melanie/Peregrina – que vivem no mesmo corpo – também tem dois rapazes interessados. O romance é do que tipo que eu não gosto: exagerado e meio piegas.
Como o livro sempre acaba sendo resumido no filme (o que é compreensível), as coisas acontecem rápido demais e quem assistir somente ao filme talvez não consiga mergulhar na confusão que é para Peregrina (a alma invasora) decidir a sua posição ao lado de sua espécie ou da Melanie que vive em sua mente. Assim como também não é mostrada a dúvida de seus sentimentos em relação à Jared, uma vez que a apaixonada por Jared é Melanie, mas por estar no corpo de Melanie, Peregrina acaba sentindo atração física pelo rapaz.
Peregrina tem esse nome por ter passado pela maioria dos planetas até então conhecidos sem, no entanto, se sentir capaz de permanecer neles. Não é comum para as almas viverem em tantos planetas diferentes, ou seja, Peregrina é uma desajustada.
O filme respeita o ritmo lento do livro. Sem ser apelativo no quesito “filme com alienígenas invadindo a terra”, a história acaba sendo mais consistente e menos surreal, o que é bem legal e ajuda o espectador a se identificar com a história e a se envolver com os personagens.
Acho que os pontos em comum com a saga Crepúsculo, como o romance, vão agradar aos já cativos fãs da autora. Ao mesmo tempo, a forma como a autora trata os alienígenas (ou melhor, as almas) é menos fantasiosa do que aquela utilizada com os vampiros e o clima dessa história é mais denso, o que pode agradar um público diferente.
Bom, apesar das minhas ressalvas, eu gostei do que li e gostei do que vi.
1 COMMENT
Carol Arroyo
9 anos agoEnquanto estava lendo seu post passou a propaganda do filme na rádio… hahahaha
Sinal de que vou ter que ler esse livro!
Seeempre vi ele por aí mas nunca dei bola, agora que li seu post fiquei muito interessada! Vou primeiro ler e depois ver o filme, melhor né… hahaha
Adorei o post Marina!
Beijão linda!